MARTINHO OFREDUCCIO:O GATO POETA

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sábado, 3 de abril de 2010


Olha, como se distancia de mim
Um simples til, soltando-se
Da palma da minha mão.
Uma frágil borboleta, voando assim:
Com o ímpeto do meu coração!
Ah, se ela pudesse pousar aqui,
Voltaria o sonho, depois da gestação:
Entre a mão e a borboleta,
O poema, a desdobrar-se em violeta
E a forma, a transcender o poema
***
Dito por um gato-poeta do séc xx de nome Martinho Ofreduccio

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